Turismo Rural | Turismo Cultural e Criativo

PORTUGAL despertou há alguns anos para uma realidade fascinante. O designado TURISMO RURAL que explora os recursos associados ao modo de vida rural, valorizando a paisagem, a tradição, a gastronomia, o lazer e a animação e está certamente entre as novas preferências dos visitantes nacionais e estrangeiros, contribuindo para o surgimento das áreas rurais como destinos turísticos promissores.

É uma das fortes marcas da nossa identidade, da originalidade dos nossos costumes e tradições, da autenticidade das nossas raízes e da capacidade que muitos empreendedores tiveram de abraçar um novo turismo. Muitos destes espaços nasceram do desejo de algumas famílias recuperarem, com todo o carinho, os lugares e casas onde cresceram e viveram momentos inesquecíveis com os seus pais e avós, adaptando a um estilo de turismo para receber com todo o conforto e simpatia, os visitantes e os hóspedes que procuram momentos de vida que decorrem mais devagar e mais simples.

Quer os dias mais solarengos da primavera e verão, quer os dias mais frescos do outono e inverno são propícios e perfeitos para partir à descoberta das Herdades, Quintas, Montes, Casas de Campo que proporcionam momentos, experiências e vivências que surpreendem e aprimoram a nossa vida.

De norte a sul do país, encontramos pequenos paraísos pertencentes a famílias há várias gerações e que abrem as portas das suas quintas e herdades, onde o passado repleto de memórias e histórias permite o contato com uma envolvente única e singular.

De construção sustentável e com uma forte consciência ambiental, o TURISMO RURAL caracteriza-se por uma decoração sóbria, mas atraente e calorosa e com belíssimos apontamentos de artesanato local, numa atmosfera inspiradora, em perfeita sintonia com a Natureza.

Para além dos quartos, salas e espaços interiores, é possível desfrutar de momentos prazeirosos nos jardins, nos terraços e nas piscinas. O visitante e o hóspede dispõe também de diversas atividades de evasão, podendo partir à descoberta da região, desde passeios a pé, de bicicleta ou até de cavalo. Aliás, crianças e adultos podem interagir com os outros residentes fixos da quinta, entre eles, os simpáticos burros, cães, ovelhas, patos, perus e galinhas.

Com uma gastronomia saborosa tradicional imperam os pratos tradicionais, os doces, as compotas, as bolachinhas caseiras, a fruta produzida na própria quinta e os afamados vinhos regionais.

O TURISMO RURAL revela-se o refúgio perfeito para viver devagar e encontrar as alegrias mais simples da vida…

Deleite-se com o que há de mais real e autêntico no nosso país e parta à descoberta de cores, aromas, sabores e terras, cujas memórias e tradições espelham a “alma” portuguesa.

Ao abrir as portas de uma casa portuguesa, vamos receber o visitante com o espírito generoso e acolhedor que tanto carateriza Portugal.

Sejam Bem-Vindos!

O ARTESANATO é o rosto visível de um orgulho passado que dá sentido ao futuro. Nele encontramos a linha mestra da identidade local. Com ele aprendemos a redescobrir o encanto das tradições e da arte popular e através dele é reinventada a riqueza da memória coletiva local.

Útil ou artística a criação de objetos exprime ideias, gestos, práticas, vivências e formas de estar, ou seja a cultura de um povo.

As técnicas e os artigos que resultam das ARTES E OFÍCIOS tradicionais estão enraizados nos nossos costumes e, tendencialmente está a ressurgir o interesse por estes produtos, pelo seu carácter autêntico e pela expressão identitária.

A atividade artesanal ganha assim relevância enquanto meio de comunicação e valorização dos elementos de interesse cultural, contribuindo para a divulgação das regiões e comunidades locais. O que diferencia uma região da outra, é basicamente, a forma de conceber e produzir peças, de acordo com a interpretação da cultura e da história local, favorecida pela utilização de matéria-prima disponível no território, conferindo assim alguma exclusividade.

O contato com as paisagens urbanas e rurais, com as suas populações, os seus usos e costumes e o artesanato regional é o que faz do TURISMO CULTURAL E CRIATIVO tão único e especial, contribuindo para a criação de percursos e rotas turísticas.

Também no TURISMO, o artesanato tem assim um papel importante e promissor, pois complementa a experiência turística dos visitantes nacionais e estrangeiros, através da descoberta e aquisição dos produtos e que divulgam a história, a cultura e a arte das várias regiões de Portugal.

Hoje, mais do que nunca, é importante estarmos unidos e valorizarmos aquilo que é nosso, através da escolha de produtos portugueses e de marcas nacionais que apostam na criatividade, valorizando o sentido cultural e artístico, assentes na nossa tradição e modernidade.

PORTUGAL – Alma e Coração, uma marca orgulhosamente portuguesa explora e proporciona roteiros e programas turísticos que desvendam o património das técnicas tradicionais e o SABER-FAZER português. Assim como espelha nas peças e produtos de criação artesanal própria, a tradição e a modernidade, criando lembranças que nos revelam a importância de termos raízes, símbolos e memórias que devem prevalecer no tempo.

Esta é a minha afirmação do amor a PORTUGAL!

A maioria dos turistas que visita Portugal não volta para casa sem adquirir o símbolo mais célebre do país: o GALO DE BARCELOS.

Fruto da capacidade única dos barristas de recriar o real, criando um imaginário, o Galo de Barcelos tornou-se o embaixador de um concelho, revelador de uma identidade histórica e o mais conhecido símbolo de PORTUGAL.

Assim, quando falamos do Minho e da cidade de BARCELOS, naturalmente que o tema do Artesanato surge lembrando um território de homens e mulheres simples que a partir das suas mãos e imaginação criaram peças de grande valor cultural e artístico e que hoje são marcas de identidade de um concelho – CAPITAL DO ARTESANATO.

Por ser um dos produtos artesanais mais procurados e mais reconhecidos além-fronteiras, o Galo de Barcelos tem sido constantemente reinterpretado por artistas e artesãos.

A par do galo tradicional, conhecido pelas suas cores garridas e corações vermelhos sobre fundo preto, coexistem inúmeras variações, nas formas, cores e motivos.

A imagem popular tornou-se assim, uma presença obrigatória nas lojas de souvenirs, feiras, mercados e ações promocionais do país e é, sem dúvida, um dos maiores símbolos turísticos portugueses.

Andorinhas, andorinhas… o seu nome em sílabas florais faz pensar nos primeiros dias da Primavera. Mas para além da sua presença primaveril, é bastante comum encontrar ANDORINHAS CERÂMICAS penduradas nas varandas e paredes das casas, lojas, restaurantes, povoando as feiras de artesanato, em diferentes formas, cores e tamanhos.

Terão algum significado especial ou serão usadas apenas como decoração?

As primeiras Andorinhas Cerâmicas apareceram pelas mãos de Raphael Bordallo Pinheiro que moldou pequenas andorinhas em cerâmica, registando em 1896 a sua patente, acreditando que se podiam transformar num verdadeiro símbolo português. Não se enganou e, as andorinhas do artista, começaram a habitar em bandos as casas dos portugueses no nosso país e além-fronteiras.

Aves migratórias que procuram fazer sempre o ninho no mesmo local, rapidamente se tornaram num símbolo de casa e de família, sinónimo de Harmonia, Felicidade e Prosperidade nas casas e espaços onde se encontram penduradas. Por outro lado, são aves que acasalam com o mesmo companheiro durante toda uma vida, o que lhes acrescenta o simbolismo de Amor, Lealdade e Fidelidade. Com uma carga simbólica tão poderosa, tornou-se comum a troca de andorinhas de cerâmica entre casais apaixonados e são um dos souvenirs mais adorados do país.

Existe ainda outra analogia, que pode ser feita entre estas magníficas aves e o povo português. Povo conhecido por ser aventureiro, que deixou a sua casa, para partir à descoberta de “novos mundos”, mas que no final acabava por voltar ao seu lar.

Ao longo do século XX, o artesanato popular apropriou-se das andorinhas e vulgarizou-se o seu uso a decorar fachadas e interiores domésticos em todo o país.

A representação desta ave bela e alegre tocou o coração português e, rapidamente, esta peça simbólica e decorativa integrou e povoou o artesanato e imaginário popular português.

Ao percorrer cada canto de Portugal é possível encontrar uma casa gastronómica típica, com a qualidade milenar que a terrinha oferece. E é claro que, ao visitar o país, o paladar é logo aguçado pelas especialidades lusas, sendo a gastronomia portuguesa composta por um dos peixes que é simultaneamente nobre e popular.

Em qualquer altura do ano, mas sobretudo, por ocasião dos Santos Populares, a SARDINHA É RAINHA das mesas portuguesas. E diz a tradição que deve ser servida sobre uma fatia de pão e um copo de vinho para brindar aos prazeres simples da vida.

Inserida na cultura portuguesa, a típica SARDINHA PORTUGUESA vai além da gastronomia, sendo citada na literatura, abordada na música, mas sobretudo representada nos produtos artesanais.

Da cerâmica tradicional à cultura pop urbana mais contemporânea, a sardinha inspirou criativamente várias formas de expressão artística.

E são tão diversas as formas encontradas para homenagear o pequeno peixe, contado ou ilustrado em lindas peças ou embalagens e apresentado como uma opção criativa de souvenir para quem aprecia um produto tipicamente português.

Rico em História, Cultura e Arte, PORTUGAL reúne muitos outros ícones que merecem uma referência e descrição pormenorizada, com vista a despertar a curiosidade e o conhecimento do leitor.

A arte manuelina, os azulejos, os pastéis de belém…são símbolos genuínos e expressões únicas dos portugueses que não podem ser esquecidos porque contribuem para o Património Mundial e para a criação de vínculos e memórias afetivas revelando-se autênticas inspirações para conhecer e viver o TURISMO CULTURAL E CRIATIVO DE PORTUGAL.